De acordo com o secretário para a Administração e Finanças da UNAP, Aguinaldo Faria, que esteve, recentemente, na cidade do Lubango, os associados comprometem-se em criar condições para que, até ao fim deste ano, possam ter uma sede e uma sala de exposições.
Aguinaldo Faria referiu que uma das opções, para a concretização dessas infra-estruturas, é o núcleo recorrer ao Governo Provincial. Desde desde que haja sensibilidade, crê que se possam obter resultados positivos.
Embora não existam galerias especializadas, actualmente a província da Huíla tem condições para organizar actividades que propiciem a evolução das artes plásticas, tendo em conta a existência do curso de Design em duas instituições do ensino superior, cujos conteúdos abordam várias temáticas sobre artes visuais, e o interesse demonstrado por adolescentes e jovens na arte do desenho e pintura, principalmente.
Durante os dias de trabalho na cidade do Lubango, Aguinaldo Faria não reuniu com o representante do Centro Padú, instituição de referência no campo das artes plásticas a nível local.
“Infelizmente, não se fez presente, será uma mais-valia congregarmos todos. Para a UNAP, o Centro Padú e o seu patrono, Mestre Padú, são parceiros indispensáveis para o desenvolvimento das artes visuais na Huíla. No Lubango, em particular, não se faz artes plásticas sem falar do Centro Padú, por isso a intenção é colaborarmos”, ressaltou.
Recomendações
A reunião, em que participaram 27 membros da UNAP, decorreu na Faculdade de Direito da Universidade Mandume ya Ndemufayo, e culminou com uma recomendação com oito pontos, sendo o primeiro a necessidade de serem identificados todos os núcleos de artistas plásticos na Huíla.